A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental foi fundada em 2 de Fevereiro de 1962, resultado do esforço de duas mulheres: Dra. Alice de Melo Tavares, médica pedopsiquiatra e Sheila Stiwell, mãe de uma criança mongolóide. Posteriormente, outras mães de crianças mongolóides associaram-se à causa dando origem à primeira designação desta Instituição – Associação Portuguesa de Crianças Mongolóides.
A aprovação dos seus primeiros Estatutos ocorreu por Despacho Ministerial em 8 de Novembro de 1962, verificando-se posteriormente rectificações em 18 de Agosto de 1963, a 30 de Junho de 1969, a 5 de Abril de 1982 e por último a 23 de Dezembro de 1986.
Em 1964 a denominação desta Instituição foi substituída por Associação Portuguesa de Pais e Amigos das Crianças Diminuídas Mentais e mais tarde para Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental.
Esta Associação, tal como consta do Art. 1o, alíneas 2ª e 3ª dos seus Estatutos, é uma Instituição Privada de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, que se destina à defesa e promoção dos direitos do Cidadão Deficiente Mental nas áreas da educação, trabalho, segurança social e saúde, segundo uma planificação integrada de serviços de apoio que vão desde a infância até à idade adulta.
A constante necessidade de resposta para os casos/situações que foram surgindo, levou na década de 80 à criação de várias Delegações e Sub-Delegações com diversos Centros. Actualmente existem 24 Delegações com um total de 103 Centros Educacionais e 24 lares residenciais espalhados pelo país.
Em Novembro de 1982, surge integrado na Delegação Distrital de Coimbra, o Centro Educacional de Condeixa-a-Nova.
Em Janeiro de 1992, este último constitui-se como uma Delegação autónoma possuindo uma extensão – O Centro Educacional de Soure.
O Centro Educacional de Soure iniciou o processo de autonomização em meados do ano de 2001, tendo-se constituído como Delegação autónoma somente em 11 de Maio de 2002. Surge assim a APPACDM de Soure.